Dia Mundial do Rim: SBD e SBN publicam documento sobre doença renal crônica

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A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) se uniram em prol da celebração do Dia Mundial do Rim, comemorado nesta quinta-feira (11), com o tema “Vivendo bem com a doença renal”. Para esta ocasião, as entidades acabam de publicar um documento conjunto, no qual são destacados o caráter insidioso, assintomático, progressivo e alta prevalência da doença renal crônica (DRC).

A campanha mundial, celebrada anualmente na segunda quinta-feira do mês de março, se propõe a promover uma participação mais proativa no tratamento e motivar a inclusão do paciente na vida cotidiana. O artigo tem como objetivo propagar informações a respeito da problemática das crianças portadoras de doença renal crônica (DRC) e as medidas necessárias para melhorar a qualidade de vida dessas crianças e adolescentes acometidos. O material foi produzido pelas dras. Emília Maria Dantas Soeiro (SBP) e Rejane de Paula Bernardes (SBN).

LEIA O DOCUMENTO NA ÍNTEGRA

A DOENÇA – DRC é considerada um problema de saúde pública mundial. Estima-se que 11% da população adulta seja portadora de algum grau da DRC, isto é, aproximadamente 13 milhões de pessoas no Brasil. Apesar do número de casos na faixa etária pediátrica ser proporcionalmente menor, as crianças apresentam taxas de morbidade e mortalidade 30 vezes maiores, quando comparadas àquelas sem doença renal. Além disso, estudos apontam um importante aumento na incidência e na prevalência da DRC nas últimas décadas, não apenas nos países de primeiro mundo, mas também em nações em desenvolvimento.

O documento revela que, no Brasil, a prevalência da DRC é de 20 casos por milhão na faixa etária pediátrica, com disparidades regionais. A ausência de diagnóstico, principalmente nos estágios precoces, quando uma doença apresenta um curso assintomático, gera uma maior parte dos registros com pacientes já em estágio avançado da doença, em unidades de diálise.

O documento destaca, ainda, a importância do diagnóstico precoce e da prevenção para evitar a doença, para conter, assim, a sua progressão e as suas comorbidades.

Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria

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